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Formação de Agentes Culturais

INTRODUÇÃO

A Formação de Agentes Culturais Comunitários – 2ª Edição fortalece a inclusão social e o desenvolvimento comunitário ao capacitar jovens periféricos para atuarem de forma profissional no setor cultural. O projeto não apenas os torna aptos a identificar bens culturais, elaborar projetos de impacto, captar recursos, gerenciar e prestar contas, mas também amplia o protagonismo das manifestações populares, garantindo maior acesso a financiamento e reconhecimento institucional.

Diante do cenário atual de expansão dos investimentos no setor cultural – com incentivos públicos retomados e um ambiente favorável ao transporte de recursos por parte de empresas privadas, como Petrobras e Vale – a profissionalização de agentes culturais periféricos se torna ainda mais estratégica. Além disso, a proximidade de grandes eventos nacionais e internacionais reforça a importância de capacitar fazedores de cultura para que possam ocupar espaços de decisão, consolidando iniciativas locais com maior autonomia e sustentabilidade.

Para potencializar esses impactos, a Formação ACC 2025 será ainda mais estruturada e abrangerá novas temáticas e metodologias. A formação será organizada em quatro etapas essenciais:

  • RECONHECER – Visitas técnicas a locais estratégicos da cadeia produtiva da cultura, como estúdios, galerias, TVs, rádios, teatros e produtoras, permitindo a integração dos participantes no funcionamento desses espaços.
  • ELABORAR – Introdução a metodologias de construção de projetos, coleta de recursos, produção e divulgação, preparando os agentes culturais para desenvolverem suas próprias iniciativas.
  • OFICINA DE ELABORAÇÃO – Momento prático em que os participantes elaborem seus projetos com o suporte de artistas e produtores visitados, garantindo metas e impacto social.
  • REALIZAR: GESTÃO E PRESTAÇÃO DE CONTAS – Capacitação para planejamento, organização documental e execução de projetos, incluindo estratégias para prestação de contas e transparência na gestão de recursos.

Um agente comunitário cultural é aquele que compreende e articula os diversos segmentos da cultura, promovendo ações estratégicas para fortalecer a cena artística e ampliar o acesso da periferia às oportunidades no setor. No entanto, nas comunidades de baixa renda, o acesso a espaços culturais, editais e financiamentos ainda é desigual, limitando o potencial de muitos talentos.

Para garantir a participação efetiva dos agentes culturais na formação, serão concedidas bolsas de permanência de R$ 750,00 , permitindo que os beneficiários tenham melhores condições para se dedicarem ao curso e concluírem a capacitação com sucesso.

Com um formato ainda mais robusto e conectado às demandas contemporâneas, a Formação de Agentes Culturais Comunitários – 2ª Edição consolida-se como um instrumento essencial para democratizar o acesso aos recursos culturais na Região Metropolitana de Belém. Ao fornecer conhecimento técnico, redes de contato e oportunidades reais de inserção no mercado cultural, o projeto fortalece a economia criativa local e amplia o protagonismo da cultura periférico no cenário nacional.

JUSTIFICATIVA

A cidade de Belém do Pará enfrenta desafios estruturais no acesso à cultura e na promoção de iniciativas culturais em comunidades periféricas. A falta de representatividade, somada à escassez de recursos e políticas externas à cultura nas periferias, perpetua a exclusão de uma parte significativa da população, impedindo o acesso pleno à arte, à memória e às expressões culturais. Diante desse cenário, a formação de agentes culturais comunitários surge como uma estratégia essencial para promover a inclusão social, valorizar a diversidade cultural e fortalecer o protagonismo das comunidades no setor cultural .

A COP30 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas , que ocorrerá em novembro de 2025 em Belém, amplia ainda mais a urgência de qualificar agentes culturais periféricos. O evento trará visibilidade internacional para a cidade e exigirá uma estruturação cultural que inclua uma diversidade de produção artística amazônica e periférica. Este é um momento estratégico para garantir que as comunidades tenham representatividade e possam ocupar espaços nesse grande evento global, ampliando suas redes de contato e fomentando iniciativas culturais que dialogem com diretrizes socioambientais e climáticas.

Nesse contexto, a Formação de Agentes Culturais Comunitários – 2ª Edição se fortalece como um instrumento de capacitação e inserção social , conectando jovens das periferias ao universo da produção cultural. O projeto proporcionará imersões em ambientes estratégicos culturais, facilitando a compreensão das redes de produção e o acesso a profissionais, artistas e equipamentos que impulsionam o setor.

Ao longo das etapas da formação, os participantes poderão construir seus projetos de forma embasada, utilizando o conhecimento adquirido para estruturar propostas viáveis ​​e de impacto social. Além disso, os profissionais e artistas visitados serão convidados a atuar como consultores , orientando os participantes na elaboração de seus projetos finais. Com a COP30 como pano de fundo, essa formação se torna ainda mais relevante, apresentando os agentes culturais para protagonizar iniciativas que dialogem com o contexto internacional e fortaleçam a identidade cultural da Amazônia.

Capacitar e capacitar 30 agentes culturais comunitários por meio de uma formação aprofundada, proporcionando-lhes as habilidades possíveis para conceber, planejar e implementar projetos culturais individuais e impactantes em suas comunidades. A formação oferecerá conteúdos teóricos e experiências práticas junto a fabricantes culturais reconhecidos , permitindo que os participantes compreendam as dinâmicas da produção cultural e desenvolvam projetos viáveis.

O objetivo é qualificá-los para identificar bens culturais, elaborar propostas, captar recursos, gerenciar e prestar contas de seus projetos , garantindo que possam atuar de forma profissional e sustentável. Dessa forma, o projeto contribui para fortalecer o ecossistema cultural periférico , ampliando o acesso a recursos, fomentando redes de colaboração e promovendo o desenvolvimento social e cultural nas periferias, especialmente no contexto da COP30 , que traz visibilidade e oportunidades ao setor.

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